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Os 50 anos do Golpe de Estado de Pinochet no Chile e o Assassinato de Salvador Allende
Em 11 de setembro de 1973, ocorreu no Chile um golpe de estado militar liderado pelo general Pinochet, que, com o apoio dos Estados Unidos, derrubou o governo da Unidade Popular.
A experiência chilena confirmou tragicamente a lição fundamental originada da experiência da Comuna de Paris, que Marx e Engels também destacaram no Manifesto Comunista, de que "a classe trabalhadora não pode se limitar simplesmente a tomar posse da máquina estatal tal como ela está e servir-se dela para seus próprios fins." Deve, como sublinhou Lenin, "romper a máquina do Estado e não simplesmente se apoderar dela".
O governo de Unidade Popular e o Presidente Allende, que caíram heroicamente, enterraram definitivamente desde então as ilusões da "via parlamentar pacífica ao socialismo", que era a bandeira dos partidos eurocomunistas e de outros partidos oportunistas no Movimento Comunista Internacional.
O 50º aniversário é uma oportunidade para desenvolver a reflexão sobre questões de estratégia do movimento revolucionário, relativas ao Estado, ao poder, o posicionamento diante da social-democracia, para rechaçar de uma vez por todas as teorias falidas do "socialismo do século XXI", os defensores dos "programas de transição", dos "governos de esquerda" dentro do capitalismo, do objetivo "intermediário", do suposto "poder anti-imperialista, antimonopolista", etc.
A luta heroica dos comunistas e das forças populares do Chile, de todas as vítimas do golpe de Estado apoiado pelos Estados Unidos, a quem homenageamos, assim como as lutas da classe trabalhadora e do povo contra os monopólios e o capitalismo que continuam até hoje, são a questão principal do movimento comunista: A formulação de uma estratégia revolucionária para a derrubada do capitalismo, pela socialização dos meios de produção, pelo planejamento central, o poder dos trabalhadores, para a construção socialista-comunista.